sexta-feira, 31 de agosto de 2012

7 bobagens que as pessoas pensam sobre franquias

Conheça pensamentos equivocados sobre o que é uma franquia e os resultados que ela pode trazer para você que podem minar seu negócio

Foto: Dreamstime.com
Qual empreendedor nunca ouviu que o sistema de franquias é uma fórmula milagrosa de sucesso ou que, ao adquirir a sua franquia, você não precisa mais trabalhar? Esses são mitos que estão enraizados neste universo, mas que não passam de pensamentos errados e que podem fazer com que os seus resultados não sejam tão bons quanto o esperado.
Entrar para uma franquia com uma dessas ideias em mente pode ser um risco ainda maior para o seu investimento. Por isso, pesquise sobre o setor, conheça o trabalho de um franqueado e pense bem antes de investir em uma nova franquia.

1)Toda franquia é igual
Esse é um dos erros mais comuns e que se tornou um grande mito. É claro que há semelhanças, mas nem todas as redes são iguais. Lembre-se de que o nome franquia se refere apenas ao contrato estabelecido entre franqueador e franqueado. Para que você perceba a diferença, pense nos diferentes mercados em que você pode encontrar uma franquia. Eles vão desde a alimentação até lavanderias. Então, como negócios tão diferentes podem ser colocados em uma mesma categoria? 

2) Franquia é garantia de sucesso
Ser franqueado de fato diminui o risco do empresário. Mas isso não acaba definitivamente com os riscos, principalmente porque alguns deles não são controláveis, como a economia. Por isso, tome cuidado com esta ideia. Além disso, não pense que você vai ficar rico de uma hora para a outra. “Comprar uma franquia não é garantia de ficar rico rapidamente e o fato de ter a sua empresa não significa que sempre vai ter uma fila de pessoas querendo comprar os seus produtos”, avalia Wagner Almeida, diretor de divisão de consultoria e expansão da Global Franchise Consulting.

3) Franqueado trabalha pouco
A lógica aqui, na realidade, é a inversa. “Não adianta pensar que aquele que tem uma franquia não precisa ficar tomando conta do negócio. Não é verdade o pensamento que diz que o negócio vai andar de uma forma ou de outra pelo simples fato de ser uma franquia”, alerta Almeida. É preciso, sim, muito trabalho e total envolvimento com a marca. “Você acaba pensando no trabalho 24 horas por dia para que ele renda o máximo possível”, diz André Friedheim, diretor da Francap.

4) Não vou mais ter patrão
É verdade que você não terá mais um patrão que irá cuidar de todos os detalhes do seu trabalho. Essa agora é a sua função. Mas como você faz parte de uma rede de franquias, deve estar atento às “regrinhas" que precisa seguir, já que toda franquia segue um padrão para manter a unidade no mercado. O franqueador auxilia a mostrar como é e deve ser feito o trabalho de sua franquia, mas não toma as rédeas da empresa. Você precisará andar com as suas próprias pernas para que a sua franquia renda bons frutos.

5) Todo mundo tem perfil para ser um franqueado
Pode até parecer verdade, já que o franqueador vai dar o caminho das pedras para que você siga. Mas não são todos que têm gosto por esse tipo de negócio. “Muitos não têm esse perfil de franqueado. Geralmente aqueles que são mais empreendedores não conseguem seguir o padrão que a franquia exige. Ele prefere sempre ter ideias criativas e seguir um caminho por si só”, ressalta Friedheim. Para o especialista, quem tem melhores resultados nesses casos são as pessoas com uma visão mais generalista do negócio.

6) Franquia sempre começa de um negócio pequeno
Pensando em um caso de sucesso como o do Mc Donald’s parece até que está afirmação procede. A marca começou pequenina e foi crescendo com o passar do tempo. Mas nem sempre é assim. “Apesar de quase 90% das franquias começarem com um negócio pequeno e expandirem com o passar dos anos, essa não é uma regra, como muitos pensam. Às vezes, uma franquia de sucesso pode surgir da vontade de uma grande empresa criar outro canal comercial”, comenta Friedheim.

7) Franquia atrai clientes sozinha
Não adianta pensar que só porque você abriu as portas, todas as pessoas passarão a frequentar o seu estabelecimento. Mesmo que ele já tenha um nome forte no mercado e seja conhecido do grande público, vai ser preciso, sim, ações de marketing e propaganda para que o seu negócio passe a fazer parte da rotina dos clientes. Comece por ações menores, apenas nas proximidades de sua franquia. Isso já é importante e faz com que percebam que você está ali. Para isso você pode, inclusive, usar o know how do seu franqueador.


Fonte: Exame

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sucessão nos negócios: pai e filho comandam restaurante de sucesso

Com técnica e talento, Rodrigo Oliveira ajudou o pai a transformar o Mocotó, restaurante da família, em referência

Foto: Werther Santana/AE
José e Rodrigo, pai e filho, conseguiram colocar o
restaurante Mocotó no mapa da gastronomia do país
O restaurante Mocotó, responsável por colocar o bairro paulistano da Vila Medeiros no mapa da gastronomia brasileira, prova que uma empresa familiar pode melhorar – em vez de desandar – quando chega à segunda geração. A casa, aberta pelo pernambucano José Oliveira de Almeida em 1973, ganhou apuro técnico na cozinha e gestão profissional em 2005, quando Rodrigo Oliveira passou a dividir com o pai a condução do negócio.

Não seria justo com seu José dizer que o Mocotó só virou um sucesso depois de Rodrigo. Nada disso. Quando era menor, o Mocotó já vivia com as mesas ocupadas e a reputação da cozinha sempre foi boa na região.

Mas no momento em que Rodrigo se graduou em gastronomia, mudou as receitas e reorganizou o restaurante, o Mocotó atingiu outro patamar: ganhou respeito no sofisticado mundo gastronômico, chamou a atenção da imprensa e atraiu um público amplo. Decolou.

Hoje, o local atende cerca de 20 mil consumidores por mês. Como o tíquete médio é de R$ 35, estima-se que o faturamento mensal do restaurante chegue a R$ 700 mil. A clientela, antes formada apenas por moradores da região, agora engloba também políticos, artistas, jogadores de futebol e outras celebridades. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é um dos novos frequentadores. “Mas quando ele veio aqui teve de encarar a fila de espera como todo mundo”, garante seu José.

Ser um lugar simples e democrático é uma das características que o Mocotó carrega desde o início – e que Rodrigo, sabiamente, manteve. Por isso, mesmo depois de melhorar a qualidade dos ingredientes, o Mocotó continuou a praticar preços acessíveis a todos. Com R$ 15 é possível fazer uma refeição completa no local – o ganho da empresa vem da escala.

O DNA da cozinha foi preservado, mas os sabores nordestinos funcionaram como ponto de partida para que Rodrigo criasse suas receitas. Com pesquisa, talento e técnica, ele mudou parte do cardápio. Mas teve de submeter cada novo prato ao crivo do pai. “Ele é formado em gastronomia, mas eu sou formado em ‘mocotologia’. Eu sei bem do que os clientes gostam”, ironiza seu José.

Gestão
Além da cozinha, Rodrigo melhorou também a gestão do Mocotó. Para o chef, o principal erro já cometido pelo restaurante foi permitir que os funcionários cumprissem uma jornada árdua. “Eu e meu pai sempre achamos normal trabalhar 14, 16 horas. Nós fazemos isso, então, as pessoas que trabalham aqui também faziam”, diz. “Mas é uma situação que não se sustenta”, conclui o empresário.

Além de registrar todos os 54 funcionários e respeitar o expediente, Rodrigo aprimorou os cuidados que o pai já dispensava à equipe. Manteve o hábito de só contratar conhecidos (deles e dos funcionários) e de fazer todos começarem pelos cargos mais baixos. Mas passou a oferecer treinamento, melhorou a remuneração fixa e instituiu a divisão igualitária dos 10% pagos pelos clientes.

Seu José e Rodrigo nem sempre – ou quase nunca – concordam sobre os rumos do negócio. “Eu sou estourado e o Rodrigo é cabeça dura”, define o pai. Rodrigo avisa que pretende abrir, em breve, um novo restaurante na região. Mas seu José não gosta da ideia. “Eu e meu pai sempre discutimos”, admite o filho. “Mas quando vamos embora do restaurante eu falo ‘bênção, pai’, e ele me dá um beijo e a bênção."


Fonte: Estadão PME

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vendas online mais fáceis para as empresas

Projeto 1º E-commerce permite a criação de uma loja virtual gratuitamente

Foto: Divulgação
Helisson Lemos, diretor-geral do
MercadoLivre para o Brasil
O Sebrae e o MercadoLivre se uniram para lançar uma nova ferramenta de apoio aos pequenos negócios. Trata-se do projeto 1º e-commerce, uma plataforma tecnológica que permite a criação simples e gratuita de uma loja virtual para micro e pequenas empresas. Com a iniciativa, o empresário terá a oportunidade de inserir seus produtos no maior site de compras do país e de ampliar o negócio em âmbito nacional.

"A venda pela internet abre uma enorme gama de oportunidades de negócios, principalmente para micro e pequenas empresas porque não dependem de ter filiais ou lojas para oferecer produtos e serviços em qualquer lugar", afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. "Nosso foco será capacitar esses empreendedores para a melhor gestão no comércio eletrônico".

Em um mesmo sistema, os empresários poderão montar uma vitrine online e efetuar transações como pedidos de compras, pagamentos e controle de vendas. Para a criação do site, há várias possibilidades de customização. São oferecidos quatro modelos de loja, com mais de 200 opções de planos de fundo. Além disso, ao aderir ao projeto, o empresário terá direito a três anúncios grátis na página principal do MercadoLivre e bônus de R$ 250 para anunciar o produto por meio de links patrocinados na mesma plataforma. O sistema também permite a integração da loja virtual ao Facebook.

A plataforma e a criação da página virtual são gratuitas, no entanto, a cada venda concretizada serão cobrados 4,99% sobre o valor pago pelo cliente, referentes aos custos de transações financeiras, que serão feitas pelo MercadoPago. Este sistema permite ao empresário oferecer pagamento por meio de todas as bandeiras mais usadas de cartão de crédito, com opções de parcelamento ao consumidor e boleto bancário, além de ter certificação de segurança para dar garantias ao pequeno e médio empreendedor.


"O MercadoLivre é uma plataforma de comércio eletrônico com 13 anos de experiência e atuação em 13 países que busca democratizar o acesso do pequeno empreendedor a este universo. Pela internet um vendedor de Brasília pode competir e negociar com compradores em todo o Brasil. O projeto "1º e-commerce" permite que ele mantenha o foco no seu negócio, já que o sistema facilita a administração das ferramentas tecnológicas que englobam o comércio eletrônico", afirma Helisson Lemos, diretor-geral do MercadoLivre para o Brasil.


Pelo projeto, o Sebrae oferecerá capacitações online sobre gestão e comércio eletrônico. A ideia é que as empresas atendidas pelos programas Negócio a Negócio e Agentes Locais de Inovação (ALI) sejam as primeiras a aderir ao serviço. Consultores do MercadoLivre também participarão das capacitações. O convênio não contempla repasse de recursos financeiros entre o Sebrae e o MercadoLivre.

Sobre o MercadoLivre

Fundada em 1999, MercadoLivre é uma companhia de tecnologia líder em comércio eletrônico na América Latina. Por meio de suas principais plataformas MercadoLivre.com e MercadoPago.com, oferece soluções de comércio eletrônico para que pessoas e empresas possam comprar, vender, anunciar produtos por meio da Internet. MercadoLivre.com atende milhões de usuários e criou um mercado com ampla variedade de bens e serviços de uma forma fácil, segura e eficiente.

O site é um dos 50 sites com mais Page Views do mundo, plataforma de varejo líder em visitantes únicos em cada país onde opera, de acordo com métricas fornecidas pela comScore Networks e uma das empresa vencedoras do prêmio Top of Mind DataFolha Internet 2012, categoria e-commerce. MercadoLivre mantém a posição de liderança nos 12 países onde opera na América Latina. A empresa está listada na Nasdaq (NASDAQ: MELI) tendo iniciado a oferta pública em 2007.


Fonte: Agência Sebrae de Notícias

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

5 perguntas para investir ou desistir de vez de uma franquia

A avaliação pessoal do candidato a franqueado deve ser criteriosa e bem pensada

Foto: Lavinia Marin/Stock Xchng
Como avaliar se tenho perfil para uma franquia?
Respondido por Adir Ribeiro, especialista em franquias

Em um negócio do tipo franquia, o empreendedor pode tem os direitos de uso de uma marca e de um sistema de negócios que já foi testado em vários mercados. Para que o negócio funcione, o franqueador deve estabelecer critérios claros de expansão e o perfil de franqueado ideal. Apesar de a franquia apresentar baixa taxa de mortalidade, há riscos.

Não pode haver a sensação de que é só comprar a franquia e o sucesso será garantido. Mesmo com o poder da marca, o sistema de negócios, o mix de produtos e outros aspectos importantes, será crucial a participação do franqueado no dia a dia do negócio, o entendimento do mercado e a gestão da franquia de maneira estruturada.

Por isso, é recomendável que o candidato à aquisição de uma franquia realize uma auto avaliação bastante criteriosa e sincera, antes da tomada de decisão final. Avalie, em primeiro plano, os seguintes aspectos:

1) Você se identifica com o negócio?
É perceptível que quanto maior a identidade com o negócio, maior será a chance de sucesso.

2) Quais são as suas reais ambições?
Pense aonde quer chegar, se pretende manter só uma unidade e por quanto tempo.

3) Você entende que qualquer negócio tem riscos?
Reflita sobre ter um negócio próprio e os riscos que isso representa. Mais uma vez, lembre-se de que franquia não é sinônimo de sucesso garantido e de retorno do investimento em prazos curtos.

4) Você se encaixa no perfil da marca?
Avalie se o seu perfil como candidato se encaixa com o ideal desejado pela franqueadora.

5) Como você se vê no futuro?
Procure imaginar-se em um futuro próximo tocando o negócio franqueado e avaliar se está alinhado com as ambições e sonhos já construídos.

Esse é um processo de grande relevância para o candidato e que pode ser decisivo para o sucesso do negócio.



Fonte: Exame

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Como montar uma loja virtual em 7 passos

Escolher bem o segmento de atuação é importante para oferecer os produtos certos

Foto: Wikimedia Commons
Como montar uma loja virtual?
Respondido por Fernando de La Riva,
especialista em negócios digitais

Muitos comerciantes que já estão consolidados com lojas físicas estão procurando a internet para incrementar as vendas. Mas, vender pela internet exige planejamento e alguns cuidados. Veja sete passos para ter sucesso com sua marca em uma loja virtual.

1. Escolha o segmento de produtos
Você tem uma loja física e quer montar um comércio eletrônico? Então faça uma seleção dos produtos que pretende vender virtualmente e monte seu catálogo online. Estude quais são as informações técnicas (como tamanho, peso e cor, por exemplo) que você deve oferecer na página e produza as fotos. Se o seu negócio é todo virtual, você tem um passo anterior: escolher o ramo que vai atuar e monte uma estratégia para compras.

2. Analise os canais
Estamos falando de venda web, mas você pode também trabalhar o telefone (ativo ou receptivo), mobile e vendas diretas. Em todos eles você deve testar a viabilidade com testes reais, porém pequenos, como alugar plataformas VoIP e de mobile commerce ou canais sociais, dependendo do que for mais interessante para o seu negócio.

3. Decida qual plataforma usar
O mercado já está muito maduro, com participantes SaaS (Software como Serviço) que alugam plataformas, como Locaweb, e ferramentas open source como Spree, além de softwares licenciados, como Hybris.

4. Defina o meio de pagamento
Aqui você provavelmente vai precisar de um gateway ou um intermediador de pagamento. As ofertas são muitas e como exemplos podemos citar PagSeguro, CompreBem, Akatus e BrasPag.

5. Estabeleça processos de logística, armazenagem e expedição
Crie uma área na sua empresa e comece a tratá-la como seu centro de distribuição. A maioria das plataformas de comércio eletrônico tem algum suporte para controlar o processo de montagem da entrega e embalagem do produto e você faz um processo normal de emissão de nota fiscal. Além de escolher a empresa (entre as quais os Correios) para entregar seus pedidos, você tem que pensar na logística reversa, para casos de troca e devolução.

6. Divulgue e atraia tráfego
Você precisa pensar em um plano de marketing para sua página. O foco pode ser geração de conteúdo ou engajamento em redes sociais. De resto, a atração de tráfego é paga. Isso não quer dizer que você deva pular a etapa de otimização de buscadores (SEO), mas você vai entrar na guerra do “custo por clique”. Você pode anunciar em sites como Google, LinkedIn e Facebook, entre outros. Existem ainda redes de afiliados e envio de e-mails para ajudar nesta questão.

7. Defina o pós venda
Você vai ter que lidar com troca e devolução, além de atendimento em mídias sociais. Procure alguma plataforma SaaS de atendimento e lembre-se de empresas como a Zappos que inovaram mais na forma de pós venda do que de venda efetiva.


Fonte: Exame

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Empreendedor Individual - O que fazer para melhorar as vendas


Quando se fala em melhorar vendas, o tema desperta interesse para empresas de todos os portes e setores de atuação. E nesse sentido, alguns conselhos já caíram em lugar comum, tais como superar as expectativas dos clientes, oferecer produtos e serviços de qualidade, entre outros.

Porém, alguns paradigmas ainda permanecem no pensamento da administração de muitas empresas, independentemente de seus portes. O problema se agrava quando se trata de Empreendedores Individuais (EI), que confundem suas atividades pessoais com as da
empresa. Entre tantas responsabilidades, o Empreendedor Individual tem que vender, comprar, administrar as finanças, o que torna a tarefa de se manter “vivo” um fardo bem mais pesado. Por isso torna-se importante para o EI quebrar alguns paradigmas que atrapalham o desenvolvimento sustentável do seu negócio.

Confira o conteúdo na íntegra no arquivo abaixo:

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

4 dicas para não faltar dinheiro no caixa

Especialista fala sobre como se organizar para ter capital de giro no seu negócio

Foto: Getty Images
Quanto capital de giro minha empresa deve ter?
Respondido por Maurício Galhardo, especialista em finanças
 
O capital de giro, também conhecido como ativo recorrente, é aquela reserva financeira especialmente guardada para suprir as necessidades da empresa nos momentos mais apertados. Praticamente toda pequena empresa tem sua sazonalidade, seja ela em decorrência de datas comemorativas (picos e vales de vendas), ou do clima (produtos que vendem mais em dias quentes ou frios), e isso afeta o faturamento de cada mês.

Para determinar o valor de capital de giro necessário e o momento em que este será utilizado, há alguns caminhos a seguir.

1) Crie uma planilha de fluxo de caixa e lance os recebimentos previstos. Se uma venda de R$ 1.000 é feita hoje, com previsões de pagamentos em quatro parcelas, lance na planilha o primeiro recebimento de R$ 250 para daqui um mês, outro para sessenta dias, e assim por diante. Assim, com todos estes recebimentos lançados, teremos uma visão melhor de quanto dinheiro a empresa terá em datas futuras. Para as semanas seguintes, preveja faturamentos.

2) Coloque nesta planilha de fluxo de caixa os pagamentos (contas a pagar) futuros que a empresa terá. Para contas fixas como aluguel, salários de funcionários, entre outras, basta lançar os valores com base nos números atuais. Para gastos variáveis – impostos, compras de mercadorias, embalagens, comissões, entre outros - inclua os valores com base nas vendas previstas. Se historicamente sua empresa paga 10% de impostos sobre as vendas, podemos prever que nos meses seguintes este percentual permanecerá próximo disso.

3) Calcule a diferença entre os recebimentos e os pagamentos para ter o saldo previsto da empresa no futuro. Com esta previsão, o gestor saberá quando terá saldos positivos e negativos e qual o valor destes saldos. Com essa dinâmica estabelecida, você poderá tomar decisões hoje para evitar entrar no vermelho no futuro.

4) Outra estratégia interessante para diminuir a necessidade de capital de giro é fazer provisões de caixa para determinadas contas, como férias, 13º salário, IPVA de veículos, seguros, etc. Quando a conta chegar haverá dinheiro já reservado para seu pagamento, sem causar susto e necessidade de buscar dinheiro fora da empresa.

Vale frisar que uma empresa que apresente saldo negativo em alguns meses do ano pode ser uma empresa sadia e lucrativa, desde que o gestor se prepare para os momentos difíceis de caixa, poupando nos meses bons.

Para aqueles que são novos em seus negócios e ainda não possuem histórico para fazer uma boa previsão de vendas e de pagamentos, talvez uma boa forma de determinar o capital de giro de sua empresa seja estimar aproximadamente três vezes a somatória dos gastos fixos como reserva. Ou seja, se tudo correr muito mal, haverá saldo para a empresa se sustentar por aproximadamente três meses, desde que os prazos negociados para recebimentos com os clientes não sejam tão longos.

Maurício Galhardo é especialista em administração financeira e sócio–diretor da Praxis Education.




Fonte: Exame

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Sophie & Juliete lança modelo que mescla e-commerce e vendas porta a porta

Empresa de bijuterias espera faturar entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões em seu primeiro ano de atuação

Foto: Adriano Lira
O modelo de venda porta a porta, feito por consultoras de empresas como Avon e Natura, é bem conhecido no Brasil. Por outro lado, o comércio eletrônico é um segmento que ganhou força nos últimos anos. Entre um modelo bem-estruturado e uma novidade com grande potencial de crescimento nos próximos anos, a brasileira Camila Souza e o suíço Ronald Beigl escolheram usar ambos na Sophie & Juliete, empresa de comércio de bijuterias lançada no mês passado.

A startup foi fundada graças a um investimento realizado por dois fundos de investimentos, IG Expansión e Redpoint e.ventures. Até julho do ano que vem, a Sophie & Juliete espera firmar parcerias com 2.000 consultoras, chamadas pela empresa de “estilistas”, e faturar entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões.

O modelo de negócio da empresa é baseado na venda de seus produtos por consultoras. A diferença entre a Sophie & Juliete e outras empresas baseadas no modelo porta a porta é que as consultoras da startup fazem as encomendas dos pedidos dos clientes pela internet. As interessadas em se tornar “estilistas” precisam fazer um investimento inicial no valor de R$ 199. “O valor dá direito ao primeiro kit de peças, catálogos dos produtos oferecidos e um mostruário para expor as peças em bazares”, afirma Camila Souza, uma das fundadoras da empresa.

Segundo Ronald Beigl, a Sophie & Juliete surge como uma alternativa a pessoas que querem se tornar empreendedoras. “Estruturaremos uma equipe de estilistas que poderão ter na Sophie & Juliete uma renda complementar ou até sua principal fonte de renda”, diz o cofundador.

Cada consultora recebe uma comissão, que varia de 20% a 25% do valor de cada produto. A empresa é voltada para as classes A e B e oferece produtos que custam de R$ 25 a R$ 499. O cliente pode comprar a sua peça de duas maneiras: fazendo uma encomenda à consultora, que fará a compra pelo site e entregará o produto posteriormente, ou indo diretamente à página da Sophie & Juliete – dessa forma, só é possível fazer a compra fornecendo o e-mail da consultora que ofereceu a bijuteria.

A Sophie & Juliete também remunera suas parceiras seguindo um critério multinível: se uma consultora indicar uma amiga para também se tornar uma vendedora, a primeira passa a receber, além da comissão normal, um valor proporcional às vendas da segunda, pago pela empresa. “As consultoras ganham 4% do valor vendido pelas pessoas indicadas por ela”, afirma Camila.

Para Anderson Thees, sócio-fundador da Redpoint e.ventures, fundo que planeja investir US$ 130 milhões (R$ 260 milhões) em empresas brasileiras, a união entre e-commerce e vendas porta a porta é um ponto forte na ascensão da startup. “Os mercados de venda direta e moda são muito fortes no Brasil, e a Sophie & Juliete está envolvida em uma combinação de fatores que nos fez acreditar no investimento”, afirma. Por enquanto, a Redpoint e.ventures também tem participação em empresas como Viajanet, Shoes4You, 55social e Grupo Xangô.


Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cardápio saudável, negócio rentável

Maior empresa do segmento em Goiânia (GO), República da Saúde conta com mais de dois mil itens no empório para quem procura alimentação saudável

Foto: Silvio Simões
Planejado para ser espaço de bem-estar, saúde e qualidade de vida, a República da Saúde tem se tornado referência em Goiânia (GO) quando o assunto é restaurante e empório de produtos naturais e orgânicos. A ideia de criar o estabelecimento surgiu do administrador de empresas, professor universitário e chef de cozinha, Antônio Martins Costa Neto, mais conhecido como Tony Martins.

Foram quatro anos de pesquisa, avaliação de cenários, de perfil de consumidores e de rentabilidade do mercado – que se revelou promissor e com excelentes oportunidades de crescimento. O resultado do trabalho foi a inauguração, em janeiro de 2008, do espaço, que leva o nome República da Saúde para passar a ideia de grandiosidade e variedade, junto com ambiente saudável.


Desde o início das atividades, o restaurante e o empório passaram por melhorias na estrutura e, hoje, são as maiores empresas do segmento de produtos naturais e orgânicos da capital goiana. São mais de dois mil itens no empório, de barrinhas de cereais até suplementos alimentares; e no restaurante é servido buffet, por pessoa, no almoço, com diversos tipos de salada, e jantar à la carte, com pratos feitos com azeite e nada de frituras.


Com o passar dos anos, o estabelecimento também ganhou salão de eventos, serviço de buffet para festas e uma novidade pouco conhecida em Goiás: espaço de coworking, que nada mais é do que ‘o ato de trabalhar junto’, em que profissionais de diferentes áreas podem compartilhar recursos, ferramentas etc.


Capacitação e qualificação


A República da Saúde, que possui capacidade para atender 180 pessoas, também representou oportunidade de emprego para 30 profissionais de várias áreas. O sucesso do negócio se deve ainda aos investimentos em capacitação e qualificação profissional. Tony Martins afirma que, tanto ele quanto os demais colaboradores passaram e passam por cursos, inclusive os oferecidos pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás). 
 
Ele confirma a participação em cursos e workshops ministrados por profissionais do Sebrae para o Festival Brasil Sabor, além do projeto Restaurante Inteligente, que tem como objetivo qualificar gestores de mil micro e pequenas empresas do setor de alimentação em todo o Brasil.

Para se tornar referência em alimentação saudável, é preciso se preocupar com todas as etapas do negócio, explica o proprietário. A aquisição da matéria-prima e ingredientes para o restaurante e o empório integram essa lista. Tanto é que o próprio Tony busca sempre, ele mesmo, escolher, em uma fazenda localizada em Teresópolis, município próximo a Goiânia, os itens, frescos, que irão compor o cardápio.


Investimento


Sem revelar a quantia necessária para abrir um negócio como a República da Saúde, Tony apenas cita que os números são bem mais altos que os tradicionais, por causa do tamanho do empreendimento e do padrão de qualidade definido para o estabelecimento. Mas ele ressalta que não pode faltar paixão pela área de atuação. “É preciso amar o que faz, além de pesquisar muito, inclusive participando de eventos do segmento. Tem que ter conhecimento em alimentação saudável”, enfatiza.


Outro aliado dos negócios são as redes sociais. Percebendo a necessidade de investir em um marketing ‘arrojado’, a República da Saúde contratou empresa especializada nesse mercado. Dessa forma, Twitter e Facebook, por exemplo, são atualizados diariamente com informações sobre o restaurante e o empório.


 


Serviço:
República da Saúde: (62) 3942-6575

Rua 89, 655, Setor Sul – Goiânia (GO)
Site: www.republicadasaude.com.br
Facebook: www.facebook.com/republicadasaude
Twitter: @repsaude
Agência Sebrae de Notícias (ASN Goiás): (62) 3250-2268
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
Oficina de Comunicação: (62) 3225-4899

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

4 dicas para não enlouquecer em um negócio familiar

Família e negócios se misturam com frequência e é preciso saber administrar as relações

Foto: Dreamstime
Quando um empreendedor pensa em abrir um negócio, mas não tem sócios, ele corre buscar algum familiar disposto a entrar na sociedade. O que parece ser mais seguro e confiável, no entanto, pode se transformar em um pesadelo. “Existe uma grande dificuldade em separar família de empresa”, diz Pedro Martins Parreira, diretor da Parcon Consultoria. 

Fernando Massi, sócio-fundador da rede Ortodontic Center, conhece bem esta situação. Há quatro anos, ele e a esposa, Ana Lucia de Souza Massi, convivem juntos no comando do negócio e da casa. “Minha mulher e alguns parentes estão na rede como franqueados. As divergências de opinião acontecem a toda hora. Tem que separar trabalho e relacionamento, mas a gente acaba misturando”, diz Massi.

O empresário conta que muitas decisões importantes geram conflitos entre o casal. “A gente acaba se desentendendo nas reuniões e é difícil chegar a um acordo no mesmo dia”, diz. Para evitar arruinar a empresa, eles decidiram criar um conselho que ajuda em questões estratégicas do negócio. “A gente coloca tudo em votação com assessores e coachings de cada área. Isso faz uma grande diferença e a empresa deixa de ser tão familiar com o conhecimento especifico dessas pessoas”, afirma.

Para manter a sanidade, não arruinar as relações familiares e proteger o negócio, veja as dicas de quem entende do assunto para ter sucesso com uma empresa familiar. 

1) Divida as tarefas
Assim como Fernando e Ana Lucia, marido e mulher costumam dividir a sociedade da empresa e a divergência de opiniões pode causar estragos no relacionamento. Para Joseane Gomes, diretora comercial da consultoria Ametista Gestão, é preciso que cada um tenha um departamento para cuidar. “É muito difícil estar na mesma área com o mesmo poder de decisão e ter sucesso. Opiniões pessoais são difíceis de mudar e ainda entra sentimento. É preciso fazer uma gestão separada dentro da empresa”, diz Joseane.

Parreira complementa que esta é também uma maneira de aproveitar o que cada um tem de melhor. “Um dos fatores mais importantes da gestão está na soma do capital intelectual da sua equipe interna”, explica.

2) Seja profissional
Empresas que mantêm uma gestão familiar por muitos anos acabam ficando com a cara do dono, em todos os aspectos. Por exemplo, se o proprietário não gosta de determinada tecnologia, ela não é usada, mesmo que isso represente um crescimento menor.

“Empresas assim carregam uma carga muito forte da formação dos seus donos. Valores morais, aspectos culturais, formação escolar e o modo de vida do dono são transferidos para o negócio”, explica Parreira. A sugestão é fazer um diagnóstico dos pontos fortes e fracos e ver onde a família interfere nos resultados do negócio.

3) Tenha paciência
Além da paixão dos empreendedores, essas empresas lidam com os sentimentos da família. “Quando mistura o familiar com o profissional, você tem muita opinião e os interesses são muito opostos. Isso é difícil de administrar”, opina Joseane. Nesta hora, é importante manter a calma e ser racional na hora de tomar as decisões do negócio.

4) Prepare um sucessor
O problema maior da gestão familiar é quando o fundador não preparou um sucessor adequadamente. “Eu acredito no chão de fábrica. Quando você vai preparar alguém para ser o sucessor, você tem que levar a pessoa para começar lá de baixo, na produção e atendendo clientes”, sugere Joseane. 

Segundo ela, um dos maiores erros é colocar filhos em diretoria, sem que eles conheçam o negócio a fundo. “Os valores da empresa não são repassados”, conta. Por isso, respeitar a vontade dos herdeiros e se preparar para uma gestão nas mãos de alguém de fora da família é importante. “Se não tem cabeça aberta e acompanha o mercado, não tem sucessão, os filhos ficam frustrados e acabam saindo do negócio”, explica.
Fonte: Exame

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

5 fatos do Twitter que PMEs precisam saber

Foto: Divulgação
Uma das conclusões mais importantes da nova pesquisa de mercado conduzida pela Chadwick Martin Bailey acompanhou os hábitos de aproximadamente 1,5 mil consumidores do Twitter, com idade acima de 18 anos. O estudo foi patrocinado pela Constrant Contract, empresa de marketing online focada em pequenas empresas. A empresa publicou dez conclusões que tirou a partir das informações da pesquisa e as publicou em seu site Social Media Quickstarter.
 
Assim, as recentes descobertas do Facebook, misturadas e combinadas, foram resumidas em cinco dicas principais para pequenas e médias empresas – PMEs. Nesse caso, a brevidade é uma virtude, certo? Então Mark Schmulen, gerente-geral de social mídia da Constant Contact, foi convidado para compartilhar seus pensamentos:

Seguidores da marca são seletivos e leais

Similar ao Facebook, a noção de que os seguidores são “baratos”, pode parecer mentira quando se trata da marca Twitter. Quase 80% dos usuários seguem menos de 10 marcas e tendem a ser fiéis a elas; três em cada quatro nunca deixaram de seguir uma determinada marca. “Pessoas não seguem certas marcas à toa”, acredita Schmulen. “E ao escolher são muito seletivos.”

Seguidores do Twitter são mais propensos a recomendar e comprar

Usuários do Twitter têm evitado clichês de tweets com vendas. No entanto, 60% dos usuários são mais propensos a recomendar as marcas que seguem, sendo que metade dos seguidores são mais propensos a comprar. Esses pontos, em particular, apontam para a força da marca Twitter como meio de conectar clientes atuais em vez de buscar novos. “Eu sou consumidor da companhia” foi a primeira razão que os usuários responderam para seguir uma empresa no Twitter (64%).
“É importante ter foco nos consumidores existentes em vez de se concentrar na aquisição de novos”, relatou Schmulen. “Os clientes existentes tendem a gastar mais, e o mais importante é que consumidores satisfeitos contam para os amigos.”

Seguidores querem saber

Usuários não querem promoções ou acordos com a marca que seguem. Eles querem informações. “O cliente quer ser o primeiro a saber as novidades da marca.” Esta foi a segunda maior razão para os consumidores seguirem uma marca (61%), depois de “eu sou cliente”, seguido de “para receber promoções e descontos” (48%).
“Muita gente acredita que as pessoas seguem uma marca no Twitter apenas para receber desconto”, disse Schmulen. “Essa é apenas uma das razões, não a principal razão.”

Seguidores estão mais propensos a ler – em vez de tweetar sobre as marcas

O fato de os seguidores da marca não postar tweets, não significa que são insignificantes: 84% dos seguidores leem tweets postados pela marca, e apenas 23% dos tweets são sobre a marca, ou seja: a difusão de conteúdo continua crítica. “Eles consomem a informação”, disse Schmulen.

Seguidores estão interagindo mais com as marcas

Embora a maioria dos usuários não interaja com as marcas no Twitter, essa interação parece estar aumentando. Atualmente um em cada três interage com as marcas que. Schuman atribui que o Twitter é relativamente novo e a plataforma é correspondente a inexperiência da sua base de usuários. Os dados da Chadwick Martin Bailey, por exemplo, revela que pouco menos da metade dos consumidores usa o Twitter por menos de um ano.
“Pessoas começam a superar a curva de aprendizagem do Twitter”, disse Schmulen. “É preciso um pouco de tempo para incorporar o Twitter a sua rotina”.
Em particular, ele disse que os usuários sentem-se mais confortáveis monitorando as ferramentas sociais, listas, e outros métodos que filtrem as informações para encontrar valor, assim, eles podem se tornar mais interativos com as marcas que optam seguir. “Twitter é simples e fácil de usar, mas até você descobrir como integrá-lo em sua vida, pode demorar muito”, ensinou Schmulen.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Café em estilo retrô é destaque na Feira do Empreendedor

O empresário Márcio Trigueiro faz do Café Nostalgia um modelo de franquia de primeira linha

Foto: Canindé Soares
Café em estilo retrô vira franquia e se destaca na
Feira do Empreendedor de Natal
Os negócios que resgatam tradições têm grandes possibilidades de obter sucesso e se manter no mercado. O empreendedor Marcio Trigueiro é uma prova dessa tendência, ao seguir à risca a recomendação do economista e filósofo Eduardo Giannetti de apostar no visual vintage para fazer negócios e prosperar. Criador da bomba de gasolina que produz chope, o empresário agora aposta no Café Nostagia com ambientação retrô para conquistar a preferência dos consumidores. O negócio foi apresentado no Salão de Comércio e Serviço da Feira do Empreendedor do Rio Grande do Norte, no último fim de semana, no Centro de Convenções de Natal.

O atrativo não está apenas no aroma e no sabor do café ou na refrescância do chope. O Café Nostalgia chama a atenção dos clientes pelo estilo. O ambiente traz uma kombi antiga no meio da decoração e garçonetes no estilo pin up. Também a trilha sonora é adequada à proposta, com rock de época, emitido através de um rádio dos anos 60. “O design retrô é uma tendência irreversível. As pessoas estão fazendo esse resgate e por isso essas novas roupagens fazem tanto sucesso”, justifica o empresário. Segundo Márcio, a inspiração veio da declaração do filósofo de que negócios em estilo vintage estão em alta.

Outro atrativo do Café Nostalgia é a bomba de gasolina que produz chope normal e aditivado. A máquina é resultado de uma invenção do empreendedor, patenteada por ele, que transforma as máquinas de chope em bombas de gasolina antigas. Para fabricar a própria cerveja, Márcio contou com a colaboração do cervejeiro Rodrigo Camargo.

“Havíamos criado a bomba, que fez o maior sucesso, e agora estamos apostando nessa ideia como franquia”, diz Márcio Trigueiro, explicando a estrutura do negócio: franquia de primeira geração, em que o franqueador repassa ao franqueado know-how e contrato de licenciamento de uso da marca. Para investir na franquia, são necessários entre R$ 60 mil e R$ 80 mil com perspectiva de retorno em até dois anos.

“Viemos à Feira do Empreendedor com esse quiosque temático para divulgar a proposta e fizemos bons negócios”, garante Márcio Trigueiro. O Café Nostalgia terá uma unidade em uma loja de veículos de Natal e, após negociações na Feira do Empreendedor, o empresário esperar fechar negócio para instalação de uma unidade no Sam’s Club, vinculado à rede Walmart. 

 
Serviço:
http://www.nostalgiacafe.com.br

http://feiradoempreendedor.rn.sebrae.com.br

http://portal.rn.sebrae.com.br

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Como fazer funcionários lentos trabalharem mais rápido

Foto: Shutterstock
A produtividade da equipe é algo que interfere diretamente nos resultados de uma empresa. Quando as coisas são bem feitas e dentro dos prazos, os negócios prosperam. Caso contrário, os clientes tendem a ir embora. Mas o que fazer se você tem funcionários que são muito lentos? Isso pode ser mais comum do que você imagina. Por isso, Mike Michalowicz, autor do livro The Toilet Paper Entrepreneur, aponta quatro dicas para acelerar aquele trabalhador um pouco mais devagar.

Para conhecer melhor o autor das dicas abaixo, Michalowicz abriu seu primeiro negócio aos 24 anos. Fez dele uma empresa milionária. Depois fez isso de novo. E de novo. Ele construiu três empresas com faturamentos milionários. Hoje, é presidente da Obsidian Launch, especializada em otimizar a eficácia de websites, e colunista de pequenas empresas do The Wall Street Journal. Veja, a seguir, as quatro dicas.

1) Limite as opções
Em uma determinada tarefa, quanto menos opções você der a um funcionário, mais fácil ficará para ele tomar uma decisão. Mas não exagere. Dar apenas uma opção é muito ditatorial da sua parte e pode ter o efeito contrário. O funcionário pode agir até mais lentamente, como retaliação. Uma boa regra é dar três opções. Isso dará ao trabalhador a liberdade de escolha, o que é motivador, mas, ao mesmo tempo, deve originar uma decisão rápida.

2) Dê prazos intermediários
Se o projeto tem que ser entregue no final do mês, por exemplo, quebre esse prazo em quatro limites de datas anteriores. Peça para que o funcionário lhe entregue partes do projeto a cada semana, isso dará a ele a sensação de imediatismo, de que é preciso fazer algumas coisas antes do fim do mês. Isso costuma fazer as pessoas trabalharem mais rapidamente.

3) Deixe claras as suas expectativas
Quando o funcionário entende claramente o que se espera dele, costuma ficar mais confiante. Isso porque ele verá que você confia nas habilidades dele para executar aquele trabalho. Assim, vai tocar o projeto com rapidez.

4) Entenda os motivos
Você contratou uma pessoa que parecia ser ótima, mas ela está fazendo os trabalhos muito vagarosamente. Procure entender o motivo. Às vezes, o funcionário pode não render o suficiente se ele não tem todas as ferramentas necessárias para fazer determinada tarefa. Ou então ele pode não ter recebido as instruções adequadas. Entendendo a causa, fica mais fácil solucionar o problema.


Fonte: Papo de Empreendedor - PE&GN

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

“Loja Conceito” mostra soluções tecnológicas para o varejo

Foto: Divulgação
Concorrência de mercado é um dos principais desafios a qualquer empreendedor que inicia um negócio nos tempos atuais. E incluída neste contexto de concorrência a tecnologia, marketing sensorial, visual merchandising e inovação digital são pontos chaves quando se trata de diferencial e atratividade ao consumidor.
 
Pensando nisso, o Sebrae no Mato Grosso do Sul oferece, durante o “Fórum do Varejo”, nos dias 6 e 7 de agosto, a oportunidade de conhecer como funciona uma loja planejada para mostrar o melhor em marketing sensorial, visual merchandising e inovação digital: a “Loja Conceito”, que estará aberta para visitação nos dois dias, sendo no primeiro dia das 10h às 20h; e no segundo dia, das 8h às 20h. A participação é gratuita.

No espaço será apresentado o que há de mais moderno em estrutura, e tecnologia além de tendências e novidades que contempla os conceitos: Música, Inovação, Identidade, Comunicação, Cheiro, Luz e Tecnologia. (Confira cada um deles no site da loja)

Serão apresentadas 17 formas de tecnologia que podem ser utilizadas em qualquer loja e já estão disponíveis no mercado brasileiro. Veja a descrição de algumas delas, levando em consideração a interatividade com o comprador e a agilidade no processo administrativo:

Recebimento inteligente – o sistema lê as tags e compara com os dados da nota fiscal eletrônica (NFE). Também faz auditoria e gera relatório de divergências, além de atualizar o estoque automaticamente, tornando o processo mais ágil e seguro;

Inventário inteligente – efetua o inventário utilizando RFID (ver box). Está integrado a diversos coletores móveis e sistemas de inventários de mercado. Através dele também é possível localizar produtos;

Provador inteligente – ao entrar no provador, o sistema reconhece as peças e sugere outras cores, tamanhos e produtos relacionados. Possibilita envio de torpedos ao vendedor;

Guia eletrônico – pesquisa produtos e serviços em telas multitouch integrado ao SAC por tele atendimento. Permite localizar produtos por meio de mapas interativos;

PDV/Self checkout – faz leitura automática dos produtos e permite o pagamento de várias formas;

Desativador – responsável pela desativação do sistema antifurto após o pagamento nos caixas;

Expositor inteligente – identifica o produto exposto, mostrando o mapa de localização na loja. Possibilita conhecer os produtos relacionados a cores e tamanhos disponíveis;
 
Prevenção de perdas – checa os produtos que foram pagos e em caso de problemas, aciona o CFTV (Circuito Fechado de TV) e grava vídeos;

Catálogo eletrônico – disponibiliza ao cliente virar as páginas com o movimento das mãos, captadas através de uma câmera, garantindo interatividade e entretenimento;
Tapete interativo – através de projeção e reconhecimento gestual, interage e desperta os sentidos e emoções dos clientes;

Realidade aumentada – combina o mundo real com o virtual, por meio da leitura de um símbolo que se transforma em uma projeção 3D do produto;

Espelho interativo – o cliente visualiza-se virtualmente com o produto selecionado;

Jogos multitouch – permite vários toques simultâneos e disponibiliza conteúdo inovador e desafiador;

Mobilidade – coletores móveis ou celulares podem ser utilizados como assistentes móveis de compras, coletando pré-vendas e fazendo orçamentos.

A coordenadora de varejo do Sebrae no MS, Adriane Maciel, comenta que “não é de uma vez que são implantadas todas essas tecnologias, isso é gradual. Uma boa maneira de começar, devido ao baixo custo, é com o e-commerce, participar de mídias sociais e criar um site que tenha informações da loja”.

No espaço físico do empreendimento, “a geração de QRCodes é outra alternativa, pois são rápidos de serem feitos e baratos”, finaliza.

Fórum do Varejo
Destinado a empresários, gestores do comércio, formadores de opinião, diretores e líderes de diversos segmentos, o Fórum do Varejo, que será realizado no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, irá abordar novidades do mercado, tendências e a importância de se explorar os sentidos do consumidor para gerar envolvimento e consequentemente, grandes resultados.

Na segunda-feira (6), acontecem palestras com especialistas renomados, como Ricardo Amorim, apresentador da Globonews e Luiz Marinho, sócio-diretor da BrandWorks. Na terça-feira (7), acontecem workshops ministrados por empresários e representantes de diversos ramos do varejo, onde serão apresentadas ideias inovadoras que deram certo.
Confira mais sobre a loja conceito no site: www.lojaconceitoms.com.br


Fonte: Agência Sebrae de Notícias/MS